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22 aprile, 2007

RELAÇÕES INTERSUBJETIVAS À INTERCORPOREIDADE

A forma de comunicação em situações clínicas é intersubjetiva através da percepção, formas de comunicações não verbais e até pré-verbais também podem acontecer com egos mal formados e não estruturados.

As experiências humanas podem ser compreendidas por outro ser humano? São sempre representáveis?
Existe uma suposição de entendimento dos sentimentos dos outros, porque o conhecimento do outro é só através da nossa própria consciência.

A psicanálise intersubjetiva contemporânea (enquanto experiência analítica) é sinônimo de experiência transferencial e contratransferencial.

A intersubjetividade pode ser:
- transubjetiva: experiência humana de indistinção de duas pessoas (e.g.: mãe/bebê)
- traumática: aquilo que vem do outro atinge sempre de forma traumática. O outro sempre antece o “Eu”. A partir do trauma vindo do outro inaugura-se a própria intersubjetividade, a assimetria gera o trauma.
- interpessoal: contato entres as subjetividades já constituídas, relação simétrica.
- intrapsiquica: presença do outro em mim viabiliza a identificação projetiva.

Para Merleau-Ponty a percepção fica no corpo, num corpo poroso e penetrável pelo mundo. As relações inaugurais do corpo com o mundo constitui e é constituída criando a ontologia do ser. (Percepção é a própria conexão do corpo com o mundo).

A ansiedade e a angústia são geradas quando o “outro” (chamado de “radicalmente outro”) não se encaixa no Eu, esse contato com a diferença cria espaço no Eu para que nasça o que é radicalmente diferente no Eu (o que não é ainda) a equivalência do outro no Eu é a transformação.

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