"A Cadeira de Vincent" (pintada em 1888, em Arles): a cadeira vazia tem um sentido pessoal para Vincent, ele sempre faz fortes associações dos objetos com as pessoas. Quando ele era jovem, chorava ao ver a cadeira vazia (recém deixada pelo seu pai). A imagem da sua própria cadeira vazia surge como um chamado lamentoso, uma ausência de si.
A Cadeira é o duplo negativo do duplo. É a representação da ausência, uma representação com tamanha delicadeza e tão dramática que só um gênio seria capaz de fazer.
Diante da intenção de Gauguin em abandoná-lo em Arles e voltar a Paris, Vincent pintou "A
Cadeira de Gauguin" (1888). Esses dois trabalhos representam os dois amigos e as comparações entre eles. "A Cadeira de Gauguin" foi pintada a noite, a luz de uma vela e um lampião, representando luzes gêmeas de inspiração. Os dois livros simbolizam a natureza intelectual da relação entre eles. O chão, ao contrário da simetria da “Cadeira Vincent”, é distorcido com pinceladas espalhafatosas. As cores são mais ricas e bem mais saturadas. Ambas cadeiras são vivas, como estranhas criaturas, e a “Cadeira Gauguin” parece perigosa e malvada, representando como Vincent se sentia ameaçado.
1 commento:
Ciao Gigi, bellissimi i nuovi lavori che hai postato, mi piacciono tantissimo. Finalmente oggi ho inserito il tuo link nel mio blog. Scusami tantissimo per l'immenso ritardo. A presto, buona giornata!
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