Cinema Paradiso - ùltima cena
O filme revela as frustrações presentes em cada um de nós, mas com suavidade e encantamento.
No filme, foram muitos os “beijos proibidos” a que Totó não pode assistir na tela do Cinema Paradiso.
É na fase da latência que surge o desenvolvimento das sublimações, o filme fala desta fase na infância de Totó, e da importância da grande arte.
Quando ele usa a arte do cinema como linguagem para sublimar, me lembro de uma passagem de um livro do Saramago:
“...não o sabia quando o escrevi , sei-o agora ao voltar a escrever (lição importante: nada se deve escrever uma vez só). Em verdade denunciei-me, mas ninguém o iria adivinhar, porque a primeira vez se usa sempre uma língua secreta que tudo diz e nada consente entender. Só a segunda língua explica, mas tudo voltaria a ficar oculto se o código da primeira língua, nesse preciso momento, fosse esquecido ou perdido. A segunda língua, sem a primeira, serve para contar histórias, as duas juntas é que fazem a verdade..." (José Saramago - Manual de Pintura e Caligrafia, 1983)
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